sábado, 8 de julho de 2000

Meu relato é tudo verdade. Verdade verdadeira

Minha palavra é um documento:
Eu não posso dizer não à uma açao ou ato que já tenha dito sim; Exemplo no meu casamento, frente a um Juiz de Paz eu disse sim, quando ele perguntou-me se eu queria casar com João Atamiro, eu respondi sim, tenho uma leve lembrança de ter naquele ato, posto a mão direita sobre a Bíblia Sagrada, em juramento.
Quando eu fui na Igreja para a preparação da cerimonia religiosa, lembro bem que fiquei aborrecida porque meu noivo João Atamiro não o fez; No dia da cerimômia, quando entrei na Igreja com meu padrinho de casamento, meu tio Romário eu me dirigi a pia da água benta, para benzer-me (já não era de costume).
Aqui fica bem claro que quando o juiz deu o veredicto que... se você não dizer sim ao divórcio, ele mesmo o faria, porque a lei dos homens é essa, que se fizesse, mas eu repetiria sempre que: Se a lei dos homens é assim, a de Deus não, porque o que Deus uniu ninguém desfaz, que eu me consideraria casada até a morte de um de nós ("Até que a morte nos separe"), mas naquele dia não foi nos dado o verdito final. Eu na continuação dos anos, ignorava a descizão do juiz, só tinha e tenho a de Deus; Mas como lei é lei, eu precisei fazer uma procuração de meu pecúlio aos filhos em vida e foi me pedido o novo papel de casamento. Então mandei pedir à meu marido, se ele tivesse, que me mandasse, mas ele me mandou uma xerox da qual não foi possível fazer o que eu queria. Foi então que tive de ir até o fórum de Canoas no dia 16 de setembro de 1999, foi ai que eu tomei conhecimento do verdito do juiz, do qual eu teria de ter recebido, pelo menos uma notificação na época, porque quando me enviaram a intimação pelo oficial de justiça eles sabiam meu endereço.
Tive que renovar minha identidade para igualar ao documento novo. Só fiz isso porque assim é a lei dos homens e me entrosar na vida social.
Aqui fica bem claro que mesmo separados do casamento civil, eu Maria Arzelina continuei a respeitá-lo e ama-lo mesmo em casas separadas.
Ele é o pai de meus filhos dos quais ele João Atamiro nunca se separou e continuaram sempre que era possível estarem juntos, por meu total acompanhamento, já que eu fiquei em nosso lar tomando todos os encargos e proteção da família, que eu Amo muito. Quando me perguntavam se ele não era mais meu marido ou diziam seu ex-marido, eu sempre fui taxativa em responder; Não, ex não, ele é meu marido até que a morte nos separe. Fui ao hospital em seu leito de enfermidade para dar meu carinho, mas ja era tarde, ele não resistiu o mal, a doença e se foi, mesmo assim eu como uma verdadeira cristã, lembro com dor e saudade do marido e pai dos meus filhos que se foi para a nova morada, a eterna, da qual nós todos um dia poderemos nos reunir, por decisão do grande "Pai de Bondade".
"Deus uno e trino".
Todas as missas que assisto eu mesma peço intenções pela alma dele, na capela em que trabalho voluntária, é sempre lembrado.
Doce lembrança de uma caminhada juntos: Na alegria e na dor; Na doença e na Saúde; Na discórdia e na paz.
De Maria A C da Silva
para meus filhos e netos.
Porto Alegre, 08-07-2000.
"Com Cristo, por Cristo e em Cristo"
"E a grande Mãe Maria Santíssima, Amem"
Da: "Palavra de Deus": Eclo: 41, cap 16
A boa vida tem somente certo número de dias, mas o bom nome permanecerá para sempre.

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